Dirigentes do PDT reiteram, depois de almoçar com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o apoio do partido à candidatura da ministra à Presidência da República. O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, lembrou as afinidades históricas que existem e esclareceu que começaram a discutir os palanques estaduais, fazendo um mapeamento caso a caso. O ministro assegurou que não há exigência de manutenção do PDT no ministério do Trabalho e nem a ampliação da bancada na Esplanada. "Não trabalhamos falando em cargos", completou.
O líder do PDT na Câmara, deputado Dagoberto Nogueira Filho (MS), informou que o partido pediu à ministra para integrar a comissão que está elaborando o programa mínimo de governo. Ele disse também que, ao fazer um levantamento da situação do partido no País, a saída que encontraram foi a manutenção de dois palanques em alguns Estados, como, por exemplo, Maranhão e Paraná. Dagoberto disse que a ministra agradeceu o fato de o PDT ter sido o primeiro partido a manifestar apoio a ela e que defendeu a unidade da base.
O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ao sair do almoço, classificou como fundamental a decisão do PDT de apoiar a ministra Dilma, ressaltando que a forte presença sindical do partido fortalece a candidatura da petista.
Participaram também do encontro o presidente do PDT, deputado Vieira da Cunha(RS), os líderes do partido na Câmara e no Senado, Dogoberto Nogueira(MS) e Osmar Dias(PR); o secretário nacional do PDT, Manoel Dias, os deputados Brizola Neto(RJ), Paulo Pereira da Silva(SP) e Ricardo Berzoini, presidente do PDT, e o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
O apoio só será totalmente formalizado após reunião do Diretório Nacional do Partido, ainda não marcada; e também da aprovação pela Convenção Nacional do Partido que deverá se realizar, provavelmente, em junho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário